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O que significa realmente viver bem?

Em 2025, viver bem vai muito além de ganhar dinheiro. Aliás, nunca se falou tanto sobre sucesso, equilíbrio e valores como hoje. Mas o que é isso na prática? E como é que tudo isto se liga à forma como ganhamos, gastamos e pensamos o dinheiro?


O que significa realmente viver bem?

Este artigo junta várias tendências e dados recentes sobre Portugal e convida-te a uma reflexão mais profunda: sobre trabalho, dinheiro, propósito e escolhas. Porque às vezes, a melhor forma de evoluir é parar e pensar se estamos mesmo no caminho certo para nós.


1. Falar sobre dinheiro ainda é um tabu — e está a custar-nos caro


Sabias que só 44% das famílias portuguesas dizem falar sobre dinheiro com frequência? Segundo um estudo recente do Doutor Finanças e da CEA (Centro de Estudos Aplicados), a maioria dos casais ainda evita discutir orçamento, poupança ou investimentos.


O curioso é que, entre os mais jovens, esta transparência está a crescer: o podcast "38,4" (da FES Agency) mostrou como cada vez mais pessoas exigem salários transparentes e defendem uma comunicação aberta sobre compensações. Ainda assim, muitos casais mantêm contas separadas, o que revela uma relação distante (e até frágil) com o dinheiro em conjunto.


Reflexão: se não falamos de dinheiro em casa, onde é que aprendemos a geri-lo com sabedoria? A comunicação é o primeiro passo para a tranquilidade financeira.


2. Sucesso sem burnout: será mesmo preciso crescer sempre?


Há quem diga que crescer é inevitável. Mas em Portugal, 57% das pessoas já sentiram sinais de burnout (dados da Coverflex). E mais de 60% dos jovens até aos 35 anos temem perder o emprego, mesmo com uma taxa de desemprego baixa (dados de 2024).


A verdade é que trabalhar mais nem sempre significa viver melhor. Há cada vez mais pessoas a questionar a ideia de sucesso como escada infinita — e a trocar salários mais altos por mais tempo, saúde mental e qualidade de vida.


Reflexão: estamos a construir uma vida ou apenas uma carreira? Viver bem pode ser sobre ganhar menos, mas dormir melhor. Sobre escolher projetos com significado, mesmo que isso signifique dizer "não" a algumas oportunidades.


3. O dinheiro pode ser um aliado do teu propósito


O consumo em Portugal também está a mudar. Um estudo recente mostrou que 66% das pessoas valorizam marcas éticas e sustentáveis, mesmo que isso implique pagar mais. Já não se trata apenas de poupar — trata-se de alinhar o dinheiro aos nossos valores.


Comprar menos, mas melhor. Evitar desperdício. Apoiar negócios locais. Tudo isso faz parte de um novo paradigma de consumo mais consciente. E não, não tem de ser algo radical: basta parar para pensar se o que estás a comprar reflete quem és — ou apenas quem queres parecer ser.


Reflexão: o dinheiro não serve só para pagar contas. Pode ser uma ferramenta para expressar os teus valores e construir um estilo de vida com o qual te identificas.


Conclusão: não queremos todos o mesmo — e ainda bem


Se há algo que os últimos anos nos ensinaram, é que não existe uma única forma certa de viver. Há quem queira construir empresas, ter equipas, escalar. E há quem prefira trabalhar sozinho, com leveza, liberdade e foco no essencial.


Não precisamos todos de crescer para os mesmos lados. O importante é alinhar o que fazemos com o que valorizamos. E isso começa com uma pergunta simples: "O que é que significa sucesso para mim?"


Talvez a resposta te surpreenda.


 
 
 

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